Abstract

No Português Brasileiro (PB), as tradicionalmente chamadas “formas nominativas” dos pronomes são também representantes oblíquos, sem nenhuma marginalidade em sua aceitação, não havendo uma correspondência unívoca entre uma forma pronominal e uma única função casual/gramatical, como esperado para o Português Europeu (PE). Argumentamos que os pronomes de primeira pessoa plural "nós" e "a gente" integram o sistema vernacular de pronomes do PB e não concorrem entre si. Embasados nos pressupostos da teoria da Gramática Gerativa, partimos da hipótese de que o reflexo da mudança gramatical do PB, relacionada à oposição de um sistema composto por 6 (seis) pessoas gramaticais em direção a uma oposição dual (primeira/terceira pessoa singular), tem como consequência uma mudança nos traços gramaticais dos pronomes que deixam de ser marcados como nominativo no léxico, sendo o paradigma de pronomes do vernáculo brasileiro caracterizado por um paradigma flexional e um sistema de concordância distinto do PE.

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