Abstract
Mudanas positivas no quadro indigenista brasileiro provocaram, a partir do fim da dcada de 1980, um crescente movimento nacional de comunidades que passaram a lutar pelo reconhecimento de sua alteridade indgena e de seus respectivos direitos. A comunidade antropolgica viu-se surpreendida diante dessa avalanche de demandas e, em resposta, imediatamente se utilizou dos critrios tericos propostos pelo antroplogo Fredrick Barth para o estabelecimento das fronteiras tnicas de grupos emergentes. Este ensaio um alerta para o perigo de interpretaes extremistas e utilizaes exclusivistas do instrumental terico barthiano como nico critrio identitrio. Tomando por base as experincias resultantes de sua aplicao no caso cocama, do Alto Solimes, este trabalho pretende revelar a fragilidade do instrumental e a necessidade de acrscimos tericos e prticos para uma anlise equilibrada e imparcial de casos de grupos indgenas emergentes.
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