Novo método enzimático rápido e sensível de extração e dosagem de amido em materiais vegetais

Lourdes Isabel Velho Do Amaral,Marcos Pereira Marinho Aidar,Paula Moreira Felix Costa,Marcos Silveira Buckeridge,Marília Gaspar

doi:10.1590/s2236-89062007000400001

Lourdes Isabel Velho Do Amaral, Marcos Pereira Marinho Aidar + Show 3 more

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https://doi.org/10.1590/s2236-89062007000400001

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Abstract

Neste trabalho é feita uma comparação entre os métodos mais comumente utilizados para a dosagem de amido em materiais vegetais. A comparação entre um método químico (McCready) e o método enzimático proposto neste trabalho mostra que, embora o primeiro seja apropriado para a maioria dos materiais vegetais, nos casos em que polissacarídeos de parede celular (pectinas e hemiceluloses) estão presentes, os resultados podem ser bastante alterados. Entretanto, ao usar o método enzimático apresentado, foi possível obter estimativas acuradas dos conteúdos de amido de diversos tecidos vegetais. O método proposto neste trabalho é uma opção viável para determinação do conteúdo de amido em diversos tecidos de plantas.

Highlights

ABSTRACT - (A new rapid and sensitive enzymatic method for extraction and quantification of starch in plant material)
Ao longo da evolução tem sido usado não somente como reserva para a própria planta, mas também como uma das mais importantes fontes de energia para os níveis subseqüentes da cadeia alimentar nos ecossistemas (Zeeman et al 2004)
A utilização de enzimas altamente purificadas, isentas de contaminação com celulase e outras hidrolases, aumentou a confiabilidade do método, uma vez que possíveis contaminações com celulase e/ou pectinases levam à hidrolise das hemiceluloses e pecinas respectivamente vindo a mascarar os resultados, como observado, por exemplo, em cotilédones de jatobá com alto teor de xiloglucano (Tiné et al 2000)

Summary

Material e métodos

Os materiais vegetais utilizados foram escolhidos em função de seus carboidratos de reserva. Para os frutos de banana, em substituição ao método de ácido perclórico, foi utilizada a metodologia descrita por Arêas & Lajolo (1980), que consiste em extração com NaOH 0,5 M e subseqüente hidrólise do amido pela amiloglucosidase. Esta foi portanto utilizada como controle negativo, indicando que as enzimas não apresentavam contaminação por outras endoglucanases, pois os valores estavam próximos daqueles apresentados pelo ácido perclórico. O amido solúvel (controle positivo) foi hidrolisado completamente com ácido perclórico e com o novo método enzimático proposto (α-amilase termoestável associada à amiloglucosidase). Análise comparativa da porcentagem (%) de hidrólise de amido em amostras controle e em diferentes materiais vegetais realizada por 3 diferentes métodos: novo método enzimático (α-amilase termoestável + amiloglucosidase), hidrólise com amiloglucosidase (McRae 1971) e hidrólise com ácido perclórico (McCready 1950).

Rizóforos de Vernonia

Literatura citada