Abstract

Neopisinus gen. nov. é proposto com designação da espécie-tipo Neopisisnus fiapo sp. nov., com base em ambos os sexos, do Rio Grande do Sul, Brasil. Neopisinus distingue-se de todos os gêneros de Spintharinae pelo palpo do macho com enorme condutor trífido, com duas projeções afiladas e uma com ápice bifurcado; pela forma característica da apófise tegular de theridioideos com um lobo terminal e outro dorsal. Nas fêmeas, epígino com aberturas inconspícuas junto à fenda transversal no terço anterior e, internamente, por um espessamento mediano-longitudinal tubular, por onde correm os ductos de copulação em seu percurso inicial. Neopisinus urucu sp. nov. é descrita do norte do Brasil, com base em ambos os sexos. Sete espécies são transferidas de Episinus para Neopisinus: N. bigibbosus (O. P.-Cambridge, 1896), N. bruneoviridis (Mello-Leitão, 1948), N. cognatus (O. P.-Cambridge, 1893), N. gratiosus (Bryant, 1940), N. longipes (Keyserling, 1884), N. putus (O. P.-Cambridge, 1894) e N. recifensis (Levi, 1964). São descritos pela primeira vez o macho de N. longipes e a fêmea de N. recifensis. Novas ocorrências e ilustrações são apresentadas para N. bruneoviridis.

Highlights

  • Neopisinus gen. nov. é proposto com designação da espécie-tipo Neopisisnus fiapo sp. nov., com base em ambos os sexos, do Rio Grande do Sul, Brasil

  • Neopisinus urucu sp. nov. é descrita do norte do Brasil, com base em ambos os sexos

  • Analisaram a estrutura dos órgãos sexuais de várias espécies de Episinus da Europa central, do Mediterrâneo e das Ilhas Canárias e propuseram mais dois grupos: o grupo truncatus sensu stricto e o grupo theridioides

Read more

Summary

Introduction

Distingue-se de todos os gêneros de Spintharinae pelo palpo do macho com condutor enorme trífido, com duas projeções afiladas e uma com ápice bifurcado; pela forma característica da apófise tegular de theridioideos, semitubular, com um lobo terminal e outro dorsal (Figs 1-3, 9, 12, 15, 18); nas fêmeas pelo epígino com fenda transversal no terço anterior (Figs 4, 10, 13, 16, 19) e, internamente, por um espessamento mediano-longitudinal tubular, por onde correm os ductos de copulação em seu percurso inicial (Figs 5, 11, 14, 17, 20). (MCN 38502), todos do Rio Grande do Sul, Brasil; 2 ♂, ♀, Estação Ecológica de Assis, Assis, 25-30.XI.2002, Equipe Biota col. (IBSP 85764, 85765) e ♂, ♀ (MCN 42071); Resende (Parque Nacional de Itatiaia), ♂, ♀, 08-15.VI.2001, Equipe Biota col.

Results
Conclusion
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.