Abstract

Nove espécies novas de Rineloricaria do alto e médio rio Uruguai são descritas nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. Rineloricaria misionera Rodriguez & Miquelarena, 2005 é a única espécie atualmente conhecida desta bacia. As novas espécies são diagnosticadas principalmente pela disposição das placas no abdome, padrão de colorido, extensão da área nua anterior no focinho e comprimento das nadadeiras. As espécies aqui descritas são endêmicas do rio Uruguai. Rineloricaria anitae e R. tropeira são restritas aos afluentes dos rios Canoas e Pelotas; R. zaina é amplamente distribuída da confluência dos rios Canoas com o rio Pelotas até o rio Ibicuí; R. anhanguapitan é restrita a bacia do Passo Fundo; R. capitonia ocorre no alto rio Ijuí; R. stellata é conhecida dos rios Buricá, Ijuí, Piratini e Ibicuí; R. setepovos e R. reisi são descritas do rio Piratini e R. sanga é conhecida apenas dos arredores do município de Iraí. São apresentados comentários sobre a diversidade de espécies no rio Uruguai e em relação à variação de placas no abdome.

Highlights

  • Rineloricaria setepovos se distingüe das demais espécies do gênero pela ausência da placa pré-anal, cintura escapular e abdome sem placas, raio indiviso superior da nadadeira caudal com filamento alongado e pela presença de seis faixas transversais no dorso

  • A new species of Rineloricaria (Siluriformes: Loricariidae) from the Paraná and Uruguay River basins, Misiones, Argentina

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Summary

MATERIAL E MÉTODOS

Dados merísticos e morfométricos seguem ISBRÜCKER & NIJSSEN (1978) e REIS & CARDOSO (2001), exceto pelos termos “placas abdominais laterais” (SCHAEFER, 1997) conforme utilizado em GHAZZI (2005) e “barbilhão maxilar” (e. g. PEREIRA & REIS, 1992) em substituição a “barbilhão rictal”. Brasil, Rio Grande do Sul: mesmos dados do holótipo, 20 ex., 54,877,5 mm CP (MCP 11533); Vacaria (nascente do arroio Lageado Bonito, drenagem do rio Quatis, rio Pelotas, estrada Vacaria/Bom Jesus, 28o38’S 50o33’W), 6 ex., 46,0-83,2mm CP, 4.V.1985, C. Rineloricaria tropeira se distingüe das demais espécies do gênero pela região da cintura escapular nua e abdome parcialmente coberto por placas, com placa pré-anal antecedida por um conjunto de séries irregulares de placas não atingindo a altura da inserção do último raio ramificado da nadadeira peitoral. A seguinte combinação ajuda a diferenciá-la das outras espécies: ponta do focinho com uma área nua ovalada não se estendendo para trás, cristas da cabeça e cristas dorsais inconspícuas e nadadeiras peitorais atingindo o primeiro terço das pélvicas. Dados morfométricos do holótipo e parátipos de Rineloricaria tropeira, R. anitae e R. anhanguapitan (n, número de exemplares excluíndo holótipo)

Distância interorbital
Comprimento torácico
Findings
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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