Abstract
A sociedade brasileira tem vivenciado um intenso embate hegemonico sobre as concepcoes de genero e sexualidade articuladas nas politicas publicas de curriculo e formacao docente. Grupos politicos e religiosos conservadores tem desenvolvido um ataque agressivo ao que denominam “ideologia de genero” na educacao. A partir de uma analise dos processos de formacao dos discursos pela igualdade de genero e diversidade sexual nas politicas educacionais brasileiras ao longo das ultimas decadas e da emergencia de discursos reativos (neo)conservadores no contexto atual, o texto busca discutir as condicoes de (im) possibilidade desse confronto hegemonico. A analise e desenvolvida em dialogo com os debates pos-estruturalistas no campo da educacao e, em especial, com a Teoria Politica do Discurso de Laclau e Mouffe. O trabalho aponta que ambos os polos discursivos engajados no conflito atual sao construcoes historicas contingentes e que o debate no campo da educacao tem sido predominantemente realizado a partir do parâmetro comum das politicas de acomodacao e gestao estrategicas das diferencas. Palavras-chave: curriculo, formacao docente, genero.
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