Abstract

Objetivo: Comparar o perfil socioeducacional dos alunos de medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em um intervalo de 10 anos, com metodologias de ensino distintas: em 2005, no ensino tradicional e, em 2015, no método Problem Based Learning (PBL). Método: Trata-se de estudos descritivos, com uso de questionários do teste Social Adaptation Self-evaluation Scale. Resultados: Análise de 2005 foi realizada com 143 alunos e de 2015, com 127 alunos. Com base na análise comparativa dos dados, verificou-se a dedicação ao estudo, em 2005: pouca 7,7%, moderada 69,2%, muita 23% e em 2015: pouca 2,3, moderada 55,1, muita 42,5%; a dificuldade expressiva, em 2005: sempre 2,8%, frequentemente 67,4%, ocasionalmente 28,5%, nunca 1,4% e em 2015: 2,4, 17,3, 61,4, 18,9%, na mesma ordem, — todos p<0,05 — ; e a qualidade do lazer, em 2005: insatisfatório 3,5%, aceitáveis 27,1%, boa 54,2%, ótima 15,3% e em 2015: 7,1, 26, 51,2, 15,7%, respectivamente, p=0,60. Conclusão: Concluiu-se que o perfil mudou em relação aos estudos e relacionamentos. Assim, PBL é uma alternativa de ensino que propõe motivar os alunos nos estudos e no desenvolvimento social.

Highlights

  • It is concluded that the profile has changed in relation

  • conhecer suas características pessoais ao longo da formação acadêmica.1-4 Eles serão os futuros profissionais de uma carreira idealizada pela sociedade

  • Introduction to the special issue: problem-based learning as social inquiry-Problem Based Learning (PBL) and management education

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Summary

Rejeição social

P 0,043 0,38 0,014 0,000 0,000 0,001 0,000 0,000 plenamente 11 (7,7%); enquanto, em 2015: não participavam 4 (3,15%), participavam pouco 38 (29,92%), participavam moderadamente 71 (55,9%) e participavam plenamente 14 (11,03%), x2=10,66, gl=3, p=0,014. Os alunos indicaram que o relacionamento não familiar, em 2005 ocorreu com: poucas pessoas 4 (2,8%), algumas pessoas 42 (29,37%) e muitas pessoas 97 (67,83%). Em 2005, quando interrogados sobre a valorização dos relacionamentos sociais, verificou-se: valorizavam pouco 2 (1,4%), valorizavam moderadamente 51 (35,66%) e valorizavam muito 90 (62,94%); e em 2015 apontaram que: valorizavam pouco 2 (1,57%), valorizavam moderadamente 20 (15,75%) e valorizavam muito 105 (82,68%), x2=13,5, gl=2, p=0,001. Em 2015, apontaram que era: não importante 6 (4,73%), pouca importância 43 (33,86%), moderada importância 75 (59,05%) e muita importância 3 (2,36%), sendo x2=22,2, gl=3, p=0,000. Sobre o interesse no lazer, verificou-se que, em 2005, houve: pouco interesse 4 (2,8%), moderado interesse 37 (25,87%) e muito interesse 102 (71,33%). Resultado comparativo dos testes de 2005* e 2015 da categoria de lazer

Satisfação da qualidade dos relacionamentos familiares
Findings
CONFLITO DE INTERESSES

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