Abstract

Articulamos o tema da recuperação pessoal (recovery) com conceitos de saúde e doença de Georges Canguilhem e Donald Winnicott, em diálogo com registros autobiográficos de Patricia Deegan, pesquisadora e ativista do movimento do recovery. Originada na década de 1970, em movimentos sociais de usuários de Saúde Mental, a recuperação pessoal vem sendo incorporada a espaços acadêmicos, serviços e políticas, como expressa sua inclusão no Plano de Ação em Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde (OMS). Reconhecendo sua utilidade como ferramenta conceitual e lógica de cuidado ainda pouco difundida no Brasil, buscamos contribuir com sua consolidação reafirmando que a experiência intersubjetiva é substrato fundamental para a avaliação da saúde, e considerando a dimensão psicossocial da Reforma Psiquiátrica que orienta a Política de Saúde Mental brasileira.

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