Abstract

Propomos revisitar aqui um capítulo muito comentado da historiografia brasileira, mas que permanece à espera de uma análise propriamente etnológica: a assim chamada "confederação dos Tamoio", coalizão de diferentes coletivos tupi da costa quinhentista que pôs em risco a colonização portuguesa, tendo como pano de fundo a disputa entre franceses e portugueses pela região da Guanabara, hoje Rio de Janeiro. Em que medida essa "confederação" consiste numa novidade engendrada pela Conquista, que poderia eventualmente conduzir a uma virada em direção à centralização política? Ou, ao contrário, deveríamos ver nela a realização de uma possibilidade já (sempre) presente nas formas de ação e organização política tupi? Estas são as perguntas que deveremos perseguir, lançando mão tanto de fontes históricas como do sólido conhecimento a respeito de populações Tupi-Guarani desenvolvido por vários autores nas últimas décadas.

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