Abstract
This article is part of a sequence of papers that are fruit of sociological research carried out over the course of a decade on the search for care and health practices and their possible relationship to the labor regimes in contemporary capitalism as well asreflections on the social consequences of educational and scientific and technological policies at the higher education and particularly at the post-graduate level in Brazil. Our reflections have evolved from an initial perception that there is a growing search for ways to care for one’s health in our society to the realization that for a large part of the population, work, which has become merely a job (difficult and precarious) has undergone considerable loss of meaning as far as the very act of working is concerned. Furthermore, we perceive the suffering generated by the loss of collective values and meanings around work and being a worker that belonged to a past moment in culture and social life, as well as the loss of the importance and prestige of human labor within the contemporary productive structure, linked to the technological transformations that are currently underway, generating malaise and collective illness. Keywords: public health, productivity, workplace health, work ethics, sociology of health.
Highlights
Este artigo situa-se na seqüência de alguns trabalhos, frutos de atividades de pesquisa sociológica desenvolvidas há uma década, sobre a busca de cuidados e práticas de saúde, suas possíveis relações com o regime de trabalho no capitalismo atual, e de reflexões sobre conseqüências sociais da política educacional e de ciência e tecnologia brasileira relativas ao ensino superior, especificamente de pós-graduação (LUZ, 2003, 2004a 2004b, 2005b, 2007)
No 13 – outubro de 2008 (LUZ, 1997, 2003), mas predominantemente no segmento social com educação superior, inclusive entre trabalhadores acadêmicos, especialmente os da área da saúde;2 b) o também crescente adoecimento dos profissionais da atenção médica: médicos, enfermeiros, e técnicos ligados à atenção, compatível com a demanda explosiva de cuidados médicos (LUZ, 2004a, 2005a); c) o processo social que denominamos, em homenagem à obra clássica dos anos 70 do filósofo e teólogo Ivan Ilich (ILLICH, 1975), de “nova onda de medicalização da vida” (LUZ, 2003), em desenvolvimento desde os anos 90, a partir da qual as biociências e as neurociências tendem a normatizar as transformações biopsíquicas no curso da vida das pessoas3, vistas no período moderno como fazendo parte da natureza humana (LUZ, 2004b)
Notas sobre a política de produtividade em pesquisa no Brasil: Consequências para a vida acadêmica, a ética no trabalho e a saúde dos trabalhadores dutividade”, cursos emergentes de pós-graduação estrito senso (com nota 3 na CAPES), sem considerar o papel estratégico para o desenvolvimento social e educacional, na formação de recursos humanos avançados que possam estar atuando em regiões pouco favorecidas por recursos e por incentivos públicos à pesquisa (como as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste)
Summary
Este artigo situa-se na seqüência de alguns trabalhos, frutos de atividades de pesquisa sociológica desenvolvidas há uma década, sobre a busca de cuidados e práticas de saúde, suas possíveis relações com o regime de trabalho no capitalismo atual, e de reflexões sobre conseqüências sociais da política educacional e de ciência e tecnologia brasileira relativas ao ensino superior, especificamente de pós-graduação (LUZ, 2003, 2004a 2004b, 2005b, 2007).
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