Abstract

A arte pública, para além da intenção manifestada na sua produção e escrita por
 parte dos seus artistas, ou para lá do seu consumo e leitura pelos respetivos públicos,
 compreende-se igualmente nos processos de mediação entre a sua criação e fruição.
 Uma tal intermediação é operada por vários contextos comunicativos, como um museu
 ou um evento numa rua ou praça urbanas. Com efeito, a arte pública é comunicada no
 seio de múltiplas esferas do espaço público urbano. Ou seja, estende-se e entende-se,
 funda-se e funde-se em outros processos sociais, de diversas maneiras segundo o tipo
 de ambiente social onde a arte pública ocorre. Por exemplo, uma obra de arte pública
 pode articular ou miscigenar dimensões socioeconómicas, políticas e culturais...

Highlights

  • A arte pública, para além da intenção manifestada na sua produção e escrita por parte dos seus artistas, ou para lá do seu consumo e leitura pelos respetivos públicos, compreende-se igualmente nos processos de mediação entre a sua criação e fruição

  • Um estudo de caso analisa uma aplicação multimédia para telemóvel sobre o itinerário turístico Caminhos de Santiago, em termos de usabilidade para os utilizadores, em vista à construção de uma plataforma de realidade aumentada

  • Ativo desde 1995 como curador independente interessado em transdisciplinariedade, retórica, espaço público e cidade, os seus projetos mais conhecidos são: Lisboa, Capital do Nada – Marvila 2001 (2001-2002), Luzboa – Bienal Internacional da Luz (2004/2006); Projeto VICENTE, iniciativa anual integrada no Projeto

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Summary

Mário Caeiro

Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha, Instituto Politécnico de Leiria, Portugal. Quanto à produção da arte pública, interessa, antes de mais, questionar a inovação destinada à comunicação pública da cultura e artes urbanas, em direção a três públicos-alvo centrais (cidadãos, turistas e imigrantes), no seio dos seguintes processos, entre outros, que podem dar origem a estudos de caso diversificados: criação de obras culturais e artísticas no espaço público urbano (arte pública material e imaterial); culturas híbridas e comunicação intercultural/transcultural na cidade; história e memória sociocultural de projetos artísticos na arena da urbe, por parte de autores e atores pioneiros de média clássicos ou de novos média. Finalmente, no que toca à disseminação da arte pública em vista à promoção do turismo cultural, uma tal agenda pode ser realizada via média urbanos, redes sociais e dispositivos móveis, onde se desvelam e revelam os pólos de controvérsia que se seguem: difusão do património cultural através da arte pública; promoção territorial para a qualidade de vida por meio das artes urbanas; implementação de arte pública em cidades criativas Unesco e cidades inteligentes; afirmação internacional das localidades e não-lugares das artes urbanas como destino turístico e contra-turístico; atores socioculturais centrais em redes de arte pública: artistas, curadores, colecionadores, públicos (cidadãos, turistas, imigrantes, etc.); mobilidades dos estilos de vida e lazeres associados à arte pública: uso de telemóveis em telemobilidades urbanas, companheirismo móvel, slow tourism, etc.; arte pública na cidade 2.0 (através de redes urbanas, sociais e digitais) e na cidade 3.0 (via redes sociais-semânticas, dispositivos móveis, internet of things)

Estado da arte sobre a arte pública
Políticas e cidadanias comunicativas
Turismo cultural e discursos
Estudos de caso sobre arte pública para a comunicação turística
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