Abstract

Resumo Teorias clássicas sobre consistência cognitiva recentemente têm sido exploradas enquanto processos não apenas intraindividuais, mas influenciados por aspectos grupais. Tendo em vista a tendência humana ao enaltecimento pessoal e grupal e a teoria unificada de cognição social implícita, informações negativas a respeito do endogrupo têm potencial de gerar inconsistência por meio da dissonância cognitiva e de desbalanceamento. Para testar as funções protetivas da consistência cognitiva diante das ameaças à avaliação positiva do endogrupo, 156 participantes passaram por pré e pós-teste de autoestima e por manipulação experimental de ameaça ou neutra. Não houve diferença significativa na autoestima dos participantes, nem no estado afetivo. Nos grupos experimentais, embora apontassem os comportamentos como negativos, muitos alegaram ser esperteza e jeitinho brasileiro. Pesquisas sobre dissonância apontam que, quando o objeto da redação contra-atitudinal é uma norma cultural, os efeitos da dissonância e a possibilidade de mudança de atitude são minimizados. Resultados serão discutidos.

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