Abstract

A partir das reflexoes e angustias que percorrem nosso esforco empreendido na constituicao de um acervo voltado para preservacao, salvaguarda e instigacao historiografica da arte, memoria e cultura LGBT brasileiras, esse artigo buscar tecer, ao modo de notas ensaisticas, reflexoes sobre o conceito de cultura LGBT e sua ligacao com o projeto politico de criacao de uma memoria comunitaria. Para esse escopo, retomaremos um arcabouco conceitual produzido por pensadoras LGBT que podem contribuir com a formacao de um vocabulario de reflexao de nossa comunidade – tais como os conceitos de eu plural de Leila Miccolis, de cosmos e ethernidade de Ze Celso, de luto em Anderson Herzer, alem de pensadoras estrangeiras como Susan Sontag, com a nocao de sensibilidade , e de David M. Halperin, com suas investigacoes sobre cultura e subcultura gay e categoria genero.

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