Abstract
Objetivo: determinar se o não-fechamento dos folhetos peritoneais (visceral e parietal) na cesárea apresenta benefícios no intra e pós-operatório. Pacientes e Métodos: seiscentas e noventa e oito mulheres programadas para cesárea foram alocadas aleatoriamente em dois grupos: com sutura dos peritônios visceral e parietal (n = 349) e sem sutura dos peritônios (n = 349), na Maternidade da Encruzilhada (CISAM) em Recife, entre novembro de 1997 e dezembro de 1998. A análise estatística comparou as variáveis do intra-operatório e do pós-operatório entre os dois grupos. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em relação a idade, paridade, idade gestacional, antibiótico profilático, cefaléia pós-raquianestesia, cistite, amniorrexe prematura e indicações da cesárea. Resultados: o tempo cirúrgico, o número de fios categute simples e o uso de analgésico foram significativamente menores no grupo sem sutura do que no grupo com sutura. As incidências de febre, infecção de ferida operatória, endometrite foram similares nos dois grupos. Não houve diferenças quanto ao uso de antifisético, antiemético e óleo mineral. As médias de dias de permanência hospitalar foram similares nos dois grupos. Conclusões: o não-fechamento dos folhetos peritoneais não apresenta efeitos adversos no pós-operatório e, ao contrário, diminui o uso de analgésicos e no intra-operatório diminui o tempo e o número de fios categute simples.
Highlights
14.Pietrantoni M, Parsons MT, O’Brien WF, Collins E, Knuppel RA, Spellacy WN
Purpose: to determine whether nonclosure of the visceral and parietal peritoneum is of benefit for the intraoperative or postoperative course of cesarean section
Methods: six hundred and ninety-eight women scheduled for cesarean section were randomized to either closure of both visceral and parietal peritoneum (n = 349) or no peritoneal closure (n = 349), at the Maternidade da Encruzilhada (CISAM) in Recife, from November 1997 to December 1998
Summary
Objetivo: determinar se o não-fechamento dos folhetos peritoneais (visceral e parietal) na cesárea apresenta benefícios no intra e pós-operatório. O tempo médio de cirurgia no grupo sem fechamento foi menor, mas não houve diferenças no pós-operatório quanto à incidência de infecções da ferida, de deiscências, endometrite, íleo e duração da permanência hospitalar. Em Israel foram efetuadas 467 cesáreas, sendo as pacientes divididas em dois grupos: um com incisão de Pfannenstiel e fechamento de ambos os folhetos peritoneais e outro com método de Joel-Cohen para abertura do ventre, deixando os peritônios parietal e visceral abertos. Em outro estudo comparativo com 546 cesáreas (262 sem sutura e 287 com sutura), foi observado que a duração da anestesia e a freqüência de intercorrências febris no pós-operatório, com maior necessidade de analgesia e de antibióticos, foram mais elevadas quando o peritônio havia sido fechado[18]. Este estudo objetiva comparar os dados maternos de pacientes submetidas à operação cesariana sem a peritonização dos folhetos visceral e parietal com igual número de pacientes submetidas a cesareana cuja peritonização foi realizada
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