Abstract

Em sua obra magna, Arthur Schopenhauer apresenta-nos uma teoria da ciência coerente e sistemática. No entanto, entre as ciências da natureza, há uma disciplina que, aparentemente, não recebe grande atenção da parte do filósofo: a morfologia. O presente trabalho propõe-se situar com maior precisão a posição da morfologia na teoria da ciência de Schopenhauer, apontando as possíveis dificuldades com que o autor ter-se-ia deparado ao tentar enquadrá-las de maneira consistente nesta última. Para tal, exporemos, primeiramente, a teoria da ciência schopenhaueriana em seus traços mais gerais; em seguida, tentaremos ganhar uma perspectiva sobre os muitos problemas que envolviam a morfologia à época e sobre a maneira pela qual Schopenhauer se insere nessa discussão. Assim, veremos que Schopenhauer não é absolutamente alheio a esse debate, mas que, pelo contrário, é possível encontrar reflexos do mesmo em diversos momentos de seu pensamento, que ultrapassam o escopo da mera teoria da ciência.

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