Abstract
In the last 25 years of the 20th century, psychopathology coded a diverse range of social phenomena under the heading of trauma, featuring the study of psychological trauma as an autonomous area progressively informed by cultural and neurobiological research. In this scenario, we witnessed the emergence of the biocultural paradigm, an epistemological perspective that seeks to elucidate the interactive trajectories by which culture and biology consolidate each other´s effects. This article will address the intersections between the field of psychological trauma and neurosciences, based on the analytical dimensions of expansion of the category of posttraumatic stress disorder (PTSD), the epistemological premises of neurobehavioral studies of stress and fear, and the limitations of the bidirectionality hypothesis advanced by contemporary cultural neurosciences. The elaboration of definitively integrative approaches can assist the development of comprehensive models capable of conceiving knowledges and practices at the level of human experience, avoiding reductionist interpretations that submit complex cultural and subjective experiences alternatingly to the imperatives of the brain and to semiologic codes of pathogenic reasoning.
Highlights
Desde a elaboração da terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais 1 (DSM-III), quando a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association – APA) institui formalmente a categoria nosológica do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), presenciamos uma profunda transformação na compreensão dos distúrbios relacionados ao psicotraumatismo e o ingresso, nesse campo, de novas disciplinas e práticas dedicadas a iluminar a sua etiologia e os seus efeitos [2,3,4]
Culturing the adolescent brain: what can neuroscience learn from anthropology?
Summary
Durante o último quarto do século XX, a psicopatologia codificou um arco diversificado de fenômenos sociais sob a rubrica do traumatismo, notabilizando o estudo do trauma psicológico como área autônoma e progressivamente informada pelas pesquisas culturais e neurobiológicas. Este artigo abordará as interseções entre o campo dos psicotraumatismo e as neurociências, tomando, como eixos de análise, a expansão da categoria do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), os pressupostos epistemológicos das pesquisas neurocomportamentais do estresse e do medo, e as limitações da tese da bidirecionalidade, preconizada pelas neurodisciplinas culturais contemporâneas. Desde a elaboração da terceira versão do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais 1 (DSM-III), quando a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association – APA) institui formalmente a categoria nosológica do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), presenciamos uma profunda transformação na compreensão dos distúrbios relacionados ao psicotraumatismo e o ingresso, nesse campo, de novas disciplinas e práticas dedicadas a iluminar a sua etiologia e os seus efeitos [2,3,4]. Consistente com essa perspectiva, van der Kolk 54 vê o TEPT como uma inabilidade patológica para a modulação da excitação
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