Abstract

A tradição neoliberal tem produzido modificações no papel do Estado e na condução da vida pública, dessas transformações não escapa as políticas regionais. Nesse contexto, o presente artigo visa averiguar o caráter das políticas regionais no Brasil nos últimos 20 anos, se a sua condução está sujeita as diretrizes neoliberais estabelecidas para “Estado de Consolidação”, bem como as possibilidades e limites que tais orientações impõem a desenvolvimento regional. Para tanto, é realizada uma revisão de literatura sobre o conceito de neoliberalismo e suas remodelações do papel do Estado; a influência deste sobre as orientações nas políticas regionais proposta por organismos internacionais; e, por fim, apresenta o direcionamento das política de desenvolvimento regional no Brasil, nos últimos 20 anos, e sua interlocução com a lógica neoliberal. Os resultados sugerem que embora haja a retomada das políticas regionais no país, com impactos regionais relevantes, a condução da política está restrita a agenda de políticas neoliberais que formam “Estado de Consolidação”, portanto, sujeita as orientações dos credores do Estado, com atuação reduzida a conceder estímulo ao aumento de competitividade do território no sentido de torna-los mais atrativos para as decisões de localização, da produção, emprego e população do mercado. Palavras-chave: Neoliberalismo. Desenvolvimento Regional. Políticas Regionais.

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