Abstract
Objetivo: analisar a influência do índice de desenvolvimento humano na reestruturação de serviços da atenção primária à saúde durante a fase crítica da pandemia da COVID-19. Métodos: estudo transversal, analítico e exploratório, realizado com 1.474 gerentes de serviços de municípios brasileiros da atenção primária. Os dados foram coletados no Google Forms e analisados por meio de razões de prevalência, utilizando modelo de regressão de Poisson, com efeito aleatório. Resultados: municípios com baixo índice de desenvolvimento apresentaram maiores prevalências na adoção de medidas de prevenção, diagnóstico, notificação, implementação de protocolos, vigilância ativa e verificação de disponibilidade de leitos em hospital de referência. A orientação de medidas de prevenção e realização de vigilância ativa e continuada foi menor em municípios de índice de desenvolvimento médio quando comparados aos de desenvolvimento alto e muito alto. Já a realização de vigilância ativa e continuada foi maior nos municípios com índice alto quando comparados ao muito alto. Conclusão: evidencia-se que municípios mais pobres apresentaram maior capacidade resiliente de organização para atender à elevada demanda durante a pandemia. Contribuições para a prática: colaborar na formulação de políticas públicas, protocolos e planos de enfrentamento de emergências em saúde pública, considerando os indicadores socioeconômicos.
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