Abstract

O presente artigo busca entender as condições objetivas nas quais a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro Saúde) se insere na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN). Inicia-se o artigo por conceituar o ativismo religioso como uma atividade histórica e transcontinental. Problematiza-se a relação desse ativismo com as Ciências Sociais frente aos temas e métodos para se compreender a gênese do ativismo afrorreligioso. Aprofunda-se o tema por demonstrar que o campo conhecido como “sociologia das religiões de matriz africana” demanda uma metodologia própria diferente da utilizada para estudar outras formas de ativismo. O artigo conclui que as religiões de matriz africana alteraram a PNSIPN através de sua militância (Renafro Saúde) e pela introdução de um conceito alheio ao paradigma da saúde pública: a afrocentricidade.

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