Abstract

Neste artigo analiso como o tempo, em uma comunidade alemã do sul do Brasil, era formado por movimentos e narrativas que nos ofereciam suas territorialidades e relacionalidades. De tradição rural e católica, as comunidades da Encosta da Serra, RS, formaram-se em meados do século XIX. Desde o início com poucas terras, os colonos lideram com sua partilha a cada geração descendente, o que acentuou a crise do trabalho agrícola no momento em que as indústrias calçadistas chegavam a São Martinho, comunidade por mim acompanhada, no final dos anos 1970. Esse processo já foi analisado como capaz de causar o colapso do “sistema” da colônia, especialmente em relação às terras e ao parentesco. Em outra direção, apresento como preceitos elementares da ética alemã se mantiveram em movimento e instigaram outros movimentos, que traçavam os tempos das comunidades e das vilas, dispondo de suas terras, ancestral histórico e ativo da colônia.

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