Abstract

Historicamente, as práticas arqueológicas e museológicas estiveram associadas à construção de identidades nacionais, nas quais despontava uma forma de cidadão pleno: homem, branco, heterossexual e proprietário. Nesses contextos, as narrativas elaboradas pela Arqueologia e pelos museus podem ser compreendidas como mais um eixo de normatização e opressão. Nesse texto, percorro as reciprocidades entre a Arqueologia de Gênero e a Arqueologia Feminista, trazendo algumas provocações feministas inspiradas em abordagens queer e decoloniais no que concerne à construção de identidades e representações. Destaco, ainda, a necessidade de narrativas plurais e descentradas, constantemente deslocadas e recriadas nos processos de Musealização da Arqueologia.

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