Abstract
Resumo Em sua dimensão contemporânea, o testemunho assume lugar central para as narrativas midiáticas, particularmente para o jornalismo. Este artigo propõe uma discussão em torno da narrativa de teor testemunhal em relatos jornalísticos que se insurgem pelo viés da subjetividade e dos afetos, contrariando a lógica de uma imprensa hegemônica pautada pela objetividade. Toma como ponto de partida uma reportagem onde a jornalista testemunha a morte da sua entrevistada. Essa narrativa nos permite elaborar pistas para pensar acerca do papel do testemunho e seus limites, reconhecendo que, quando valorizado no percurso da narrativa não apenas como procedimento de uma rotina jornalística mas enquanto experiência vivida e narrada, pode oferecer uma chave para colocar sujeitos em relação.
Highlights
In its contemporary dimension, the testimony assumes a central place for media narratives, for journalism
Pretende-se analisar o papel do testemunho e seus limites enquanto relato pessoal elaborado a partir de uma vivência singular, subjetiva, numa atividade como o jornalismo, pautada hegemonicamente pelas regras da objetividade
Tese apresentada ao Departamento de Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo para a obtenção do título de Doutor em Ciências da Comunicação
Summary
Resumo: Em sua dimensão contemporânea, o testemunho assume lugar central para as narrativas midiáticas, particularmente para o jornalismo. Essa narrativa nos permite elaborar pistas para pensar acerca do papel do testemunho e seus limites, reconhecendo que, quando valorizado no percurso da narrativa não apenas como procedimento de uma rotina jornalística mas enquanto experiência vivida e narrada, pode oferecer uma chave para colocar sujeitos em relação. Its starting point is an article where a journalist witnesses the death of his interviewee. This sort of narrative allows us to elaborate clues to think the role of testimonies and its limits, recognizing that, if considered in the narrative flow, as a journalistic routine procedure and as a lived, narrated experience, it could offer a key to putting individuals into a relationship. (São Paulo, Online), n. 31, p. 92-104, abr. 2016
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have