Abstract

Este artigo examina cenas musicais com cordofones (de cordas dedilhadas) nas obras dos dois maiores artistas viajantes no Brasil do século XIX, o francês Jean-Baptiste Debret, e o alemão Johan Moritz Rugendas. Diferentemente do esperado, tais ilustrações não registram cordofones no formato do numeral ‘oito’, como os tradicionais viola e do violão. Alternativamente, encontam-se instrumentos, desconhecidos, em formatos ‘ovais’ e ‘piriformes’. Porém, para além do interesse organológico-classificatório, esse artigo assinala a multidimensionalidade da mediação visual do fenômeno musical por tais artistas, indicando a necessidade de contextualização política, social e cultural das imagens como condição para seu melhor uso como registro musical do passado. Palavras-chave: Iconografia musical no Brasil, viola e violão, Debret e Rugendas

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call