Abstract

A reforma psiquiátrica trouxe uma nova perspectiva de cuidado às pessoas com transtorno mental no Brasil. Com a proposta de reduzir o isolamento e internações em hospitais psiquiátricos, surgem os Centros de Atenção Psicossocial, abrindo espaço para o trabalho interdisciplinar focado na reabilitação psicossocial e isso inclui indivíduos em sofrimento mental devido ao uso de substâncias químicas. É neste contexto que as oficinas e grupos terapêuticos funcionam como ferramentas que podem auxiliar os usuários no manejo dos prejuízos causados por algum transtorno mental e maximizar as potencialidades que facilitam um melhor desempenho psíquico e social. Esse relato de experiência conta sobre a vivência de um psicólogo residente que participou de um grupo de música realizado em um CAPS AD III do Distrito Federal com indivíduos dependentes químicos que estavam na internação desse serviço, e tem como objetivo, evidenciar a importância da música como ferramenta de trabalho com estes indivíduos abrindo discussão sobre as possibilidades da música no cuidado aos usuários dos serviços de saúde mental.

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