Abstract

No inventário florístico dos musgos pleurocárpicos realizado na Chapada da Ibiapaba, localizada na zona norte do estado do Ceará, Brasil, foram encontradas 24 espécies de musgos pleurocárpicos distribuídas em nove famílias e 17 gêneros, sendo nove novos registros para o estado do Ceará, seis para a região Nordeste e Lepidopilum brevifolium Mitt. está sendo citada pela primeira vez para o Brasil. São fornecidos chaves de identificação para as espécies, descrições diagnósticas, distribuição geográfica, comentários referentes à ambiente, substratos e caracteres taxonômicos pertinentes, além de ilustrações para as espécies pouco ilustradas na literatura.

Highlights

  • ABSTRACT – (Pleurocarpic Mosses of the Ibiapaba Plateau, Ceará, Brazil)

  • Para a identificação das amostras foram utilizados os trabalhos de Buck (1998), Churchill (1988), Florschütz (1964), Florschütz-de-Waard (1996), Oliveira-e-Silva & Yano (2000) e Sharp et al (1994)

  • As margens fracamente recurvadas na porção apical dos filídios é uma característica marcante desta espécie

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Summary

Material e métodos

A Chapada da Ibiapaba inicia-se a 40 km do litoral e vai aos limites ocidentais do estado, na divisa com o Piauí. No que se refere ao solo, a região apresenta três zonas ecologicamente distintas: A – Sertão – com solos enriquecidos pela erosão carreada do planalto serrano, clima semi–árido, com agricultura de subsistência e pecuária razoável de bovino, caprinos e ovinos; B – Zona Úmida – dotada de solos ondulados, riquíssimos, com grande rede de riachos, agricultura variada, devido ao solo ser fértil e clima ameno, sobressaindo-se o café, o maracujá, a banana, a cana-de-açúcar e hortaliças; C – Zona do Carrasco – com solos pobres, arenosos, vegetação xerófila, agricultura baseada no milho, feijão e mandioca. Para a identificação das amostras foram utilizados os trabalhos de Buck (1998), Churchill (1988), Florschütz (1964), Florschütz-de-Waard (1996), Oliveira-e-Silva & Yano (2000) e Sharp et al (1994). A distribuição geográfica foi baseada nos trabalhos de Florschütz (1964), Sharp et al (1994), Yano (1981; 1989; 1995; 2006), Yano & Pôrto (2006) e Oliveira & Alves (2007). As novas referências para o estado do Ceará estão assinaladas com um asterisco (*), para a região Nordeste com dois (**) e para o Brasil com três (***)

Resultados e discussão
Chave para identificação das espécies
Referências bibliográficas

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