Abstract
O artigo apresenta uma discussão teórica sobre o problema da representação da diferença nos regimes museais contemporâneos dialogando com os estudos queer em suas aplicações recentes à museologia. A partir do conceito de “quadros sociais da memória”, que se refere aos rearranjos sucessivos das lembranças adquiridas, somos confrontados com a criação artificial de memórias e histórias inventadas para sustentar sujeitos hegemônicos, segundo regimes de identidade e sexualidade que criam, por oposição, os sujeitos anormais, marginalizados e abjetos. Propomos a introdução do método desconstrutivista proveniente dos estudos queer para repensar os quadros sociais das identidades nos museus por meio da museologia da bricolagem.
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