Abstract

Este artigo se propõe a pensar a constituição das super-heroínas Mulher-Maravilha e Capitã Marvel e suas funções sociais no momento sócio-histórico contemporâneo. A fundamentação teórica se calca nas concepções bakhtinianas de dialogia, sujeito, voz social, enunciado e linguagem, bem como em estudos sobre a mulher e sobre super-heróis. O objetivo é entender como a mulher é representada nos dois filmes, o que significa ser super-heroína e, se é possível, de fato, considerar ou não as protagonistas modelos de empoderamento feminino. A hipótese é a de que os sujeitos das obras refletem e refratam vozes sociais sobre ser mulher, com comportamentos que atendem necessidades de mercado e corroboram com estereótipos. Metodologicamente, a proposta utiliza a dialética-dialógica, calcada na construção histórica dos sujeitos, em cotejo com outros enunciados. A justificativa se volta à função social desses ícones.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call