Abstract

Muitos debates ocorreram a respeito dos direitos políticos e da importância da educação para os cidadãos dos Estados Unidos durante o final do século XVIII, época em que as Treze Colônias conquistaram sua independência da Inglaterra. Havia uma grande disparidade nos discursos de igualdade proferidos na época - a exemplo da própria Declaração de Independência - e a realidade vivida pelas mulheres. Este artigo tem como objetivo compreender de que forma os textos publicados por Judith Murray, Catharine Macaulay, Mercy Otis Warren e Phillis Wheatley contribuíram para o debate sobre igualdade política, social e educacional durante o século XVIII. O método envolve a análise dos textos publicados por elas em paralelo ao contexto da época, ao surgimento das academias femininas e da formação dos primeiros círculos literários. Concluo que o cenário contribuiu para a construção de uma identidade nacional e as publicações para importantes mudanças na percepção política das mulheres, originando a Convenção de Sêneca Falls pelos seus direitos, em 1848.

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