Abstract

Buscou-se mensurar o percentual de contribuição dos grupos etários avançados nos ganhos em expectativa de vida ao nascer, analisando as mudanças entre 1950 e 2095, a contribuição das causas de morte na variação da expectativa de vida, entre 2010 e 2017, para ambos os sexos, para o Brasil. Foram utilizadas tábuas de mortalidade por sexo, idade e dados de causas de óbito. Utilizaram-se as decompo-sições de Arriaga (1984) e Pollard (1982). Os resultados mostraram que a partir do final da década de 90 e início do século XXI, o grupo etário de 60 anos ou mais se transformou no que mais contribuiu para os ganhos em expectativa de vida, ultrapa-ssando a contribuição do grupo de 0 a 14 anos, aumentando consideravelmente sua contribuição até o final deste século. Para potencializar ainda mais os ganhos em idades avançadas, deve-se ter a ênfase no com-bate as doenças crônicas, bem como suas consequências.
  

Highlights

  • Mudanças na expectativa de vida no Brasil: analisando o passado e o futuro, de 1950 a 2095 Wanderson Costa Bomfim e Mirela Castro Santos Camargos

  • Atualmente, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) se configuram como uma das principais causas de morte e de adoecimento, consideradas um dos grandes problemas saúde pública, em países de alta e média renda (Boshuizen et al, 2017; Malta et al, 2017; Zhao et al, 2018), o que induziu o desenvolvimento entre líderes das algumas nações de um plano de combate a essas doenças e seus fatores de riscos, além de inúmeras outras medidas multisetoriais, tendo em vista o caráter social deste problema (WHO, 2012; Malta; Silva-Junior, 2013)

  • 2095, a contribuição das causas de morte na variação da expectativa de vida, entre 2010 e 2017, para ambos os sexos, para o Brasil

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Summary

Introduction

Mudanças na expectativa de vida no Brasil: analisando o passado e o futuro, de 1950 a 2095 Wanderson Costa Bomfim e Mirela Castro Santos Camargos. Alguns estudos no Brasil vêm mostrando, por meio de métodos de decomposição, como vêm ocorrendo uma mudança na contribuição das causas de morte nesse indicador, externando que determinadas causas de morte mais associadas à evolução da longevidade no Brasil estão ganhando força, e possuindo relativamente maiores impactos em termos de ganhos de esperança de vida.

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