Abstract

Introdução: Anatomia é a ciência das estruturas corporais e das relações entre essas estruturas. Uma das metodologias mais antigas para o estudo da Anatomia é a utilização de cadáveres humanos. Diante da dificuldade de aquisição de novos cadáveres nos dias atuais, a conservação dos cadáveres existentes se reveste em um ponto crucial no ensino da Anatomia Humana. Objetivo: Analisar os métodos de conservação de cadáveres humanos mais utilizados nas escolas de Medicina do Brasil. Forma de estudo: Descritivo com abordagem quantitativa. Métodos: A coleta de dados foi realizada através do envio de um questionário online para o endereço eletrônico dos professores responsáveis pela disciplina de Anatomia Humana das 242 faculdades de Medicina do Brasil. Desse universo, foram obtidas 81 respostas. Os dados obtidos foram armazenados e analisados através dos programas GoogleForms® e Microsoft Excel®. Resultado: Os dados obtidos evidenciaram que 96% das Faculdades de Medicina do Brasil utilizam cadáveres humanos nas aulas práticas de Anatomia, das quais 83,3% fazem uso de formolização e 56,4% glicerinação. Constatou-se que a formolização predomina em todas as regiões do país, exceto na região Centro-Oeste. 60,7% das faculdades que utilizam a formolização pretendem mudar o método de conservação, especialmente em virtude da insalubridade do formol. Conclusão: Através dos resultados obtidos na presente pesquisa, conclui-se que a utilização de cadáveres humanos no ensino de Anatomia é adotada pela grande maioria das faculdades brasileiras de Medicina. O método mais utilizado na conservação das peças cadavéricas ainda é a formolização, seguido da glicerinização.

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