Abstract
Objetivo: Analisar o perfil de mortalidade infantil indígena. Método: Estudo epidemiológico, transversal realizado com 254 óbitos em crianças indígenas menores de um ano, notificadas ao Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena, no estado do Pará, no período de 2013 a 2018. Resultados: Identificou-se proporção maior de óbitos em crianças do sexo masculino (53,9%; n=137), nas etnias Kaiapó (38,2%; n=97), Munduruku (27,6%; n=70) e Xicrim (13,8%; n=35). Os óbitos ocorreram nos hospitais (53,9%; n=137), e nos domicílios (24%; n=61), e as principais causas foram: as afecções perinatais (27,2%; n=69); as doenças do aparelho respiratório (18,9%; n=48), doenças infecciosas e parasitárias (15,7%; n=40). Conclusão: A mortalidade infantil indígena é mais elevada em algumas etnias, o que favorece ações de enfrentamento naquelas mais acometidas. É necessário a valorização da cultura indígena e o reconhecimento dos problemas socioeconômicos a serem contemplados num plano de ação para redução desse indicador.
Highlights
Os óbitos ocorreram nos hospitais (53,9%; n=137), e nos domicílios (24%; n=61), e as principais causas foram: as afecções perinatais (27,2%; n=69); as doenças do aparelho respiratório (18,9%; n=48), doenças infecciosas e parasitárias (15,7%; n=40)
Cross-sectional epidemiological study conducted with 254 deaths in indigenous children under one year of age, notified to the Indigenous Health Care Information System, in the state of Pará, from 2013 to 2018
A higher proportion of deaths in male children (53.9%; n=137), Kaiapó (38.2%; n=97), Munduruku (27.6%; n=70) and Xicrim (13.8%; n=35) were identified
Summary
Monique Lameira Araújo Lima , Lucas Moraes Rêgo , Perla Katheleen Valente Corrêa , Lidiane de Nazaré Mota Trindade , Ivaneide Leal Ataíde Rodrigues , Laura Maria Vidal Nogueira. Objetivo: Analisar o perfil de mortalidade infantil indígena. Método: Estudo epidemiológico, transversal realizado com 254 óbitos em crianças indígenas menores de um ano, notificadas ao Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena, no estado do Pará, no período de 2013 a 2018. Resultados: Identificou-se proporção maior de óbitos em crianças do sexo masculino (53,9%; n=137), nas etnias Kaiapó (38,2%; n=97), Munduruku (27,6%; n=70) e Xicrim (13,8%; n=35). Os óbitos ocorreram nos hospitais (53,9%; n=137), e nos domicílios (24%; n=61), e as principais causas foram: as afecções perinatais (27,2%; n=69); as doenças do aparelho respiratório (18,9%; n=48), doenças infecciosas e parasitárias (15,7%; n=40). Conclusão: A mortalidade infantil indígena é mais elevada em algumas etnias, o que favorece ações de enfrentamento naquelas mais acometidas. Descritores: Mortalidade Infantil; População Indígena; Epidemiologia; Saúde Pública
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