Abstract

O objetivo deste artigo é demonstrar empiricamente que a análise de experiências de deslocamento cotidiano em favelas “pacificadas” evidencia desigualdades socioespaciais reproduzidas a partir de regimes de mobilidades. Como eixo articulador das reflexões, é apresentada a análise situacional de um protesto de rua contra a violência policial, ocorrida dez anos após a inauguração do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), a partir da campanha “Morro de medo”. Debato as lógicas sociopolíticas que regem espaços urbanos a partir de três homicídios: o de um garçom que segurava um guarda-chuva na favela Chapéu Mangueira; o de uma turista na favela da Rocinha; e a de um jovem recém-envolvido com o tráfico de drogas na favela Santa Marta. Argumento que diferenciações sociais podem ser percebidas em territórios historicamente segregados tanto por experiências cotidianas de caminhar, quanto pelo significado reproduzido (ou não) a partir de homicídios cometidos por agentes policiais.

Highlights

  • Morro de medo: regimes de mobilidades após uma década de Unidades de Polícia Pacificadora em favelas do Rio de Janeiro

  • Em questionamentos que ilustram componentes de criminalização e racialização constitutivos

  • Debato as lógicas sociopolíticas que regem espaços urbanos a partir de três homicídios: o de um garçom que segurava um guarda-chuva na favela Chapéu Mangueira; o de uma turista na favela da Rocinha; e a de um jovem recém-envolvido com o tráfico de drogas na favela Santa Marta

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Summary

Apoena Dias Mano

ISSN: 1981-3341 Editora Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo. Refêrencia eletrónica Apoena Dias Mano, «Morro de medo: regimes de mobilidades após uma década de Unidades de Polícia Pacificadora em favelas do Rio de Janeiro», Ponto Urbe [Online], 28 | 2021, posto online no dia 27 julho 2021, consultado o 31 julho 2021. Este documento foi criado de forma automática no dia 31 julho 2021. Morro de medo: regimes de mobilidades após uma década de Unidades de Polícia. Morro de medo: regimes de mobilidades após uma década de Unidades de Polícia Pacificadora em favelas do Rio de Janeiro

NOTA DO EDITOR
Morro de medo
Esperanza interrompida
Evento Crítico
Considerações Finais
NOTAS DE FIM
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