Abstract

O objetivo deste artigo é analisar a crítica feita por Moore ao normativismo ético, destacando sua crítica à falácia naturalista. Para tal fim, analisarei a obra Principia Ethica, destacando três aspectos centrais: intuicionismo, utilitarismo e hedonismo.

Highlights

  • Resumo: O objetivo deste artigo é analisar a crítica feita por Moore ao normativismo ético, destacando sua crítica à falácia naturalista

  • Seu intento é distinguir entre dois tipos de proposições que sempre foram confundidas na Ética, a saber: as proposições que questionam sobre o valor intrínseco das coisas e as proposições que estabelecem que tipo de ações se deve praticar

  • Notre Dame, Indiana: University of Notre Dame Press, 2002

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Summary

Principia Ethica e a crítica do normativismo ético

Já no Prefácio de Principia Ethica, Moore aponta para o objetivo da obra. Seu intento é distinguir entre dois tipos de proposições que sempre foram confundidas na Ética, a saber: as proposições que questionam sobre o valor intrínseco das coisas e as proposições que estabelecem que tipo de ações se deve praticar. Defende que é possível identificar a maioria dessas ações sem um conhecimento detalhado de valor intrínseco, afirmando de maneira geral as regras morais de senso comum: “Em qualquer opinião comum, parece certo que a sociedade civilizada, a que estas regras são absolutamente indispensáveis, é necessária para a existência, em qualquer grau de grandeza, do que quer que possa ser tido como bom em si” (MOORE, 1993, V, 95), assumindo uma postura conservadora ao assumir a moralidade de senso comum em sua teoria normativa. O único meio para decidir sobre seu valor intrínseco e respectivos graus é o que passa por uma especificação exata e cuidadosa da coisa a qual recai a nossa análise, seguida de uma investigação da presença ou ausência na mesma do predicado único “bom” em qualquer dos seus diferentes graus” (MOORE, 1993, VI, 134). A conquista da amizade e a contemplação do que é belo na natureza ou na arte constitui-se como quase o único fim e, provavelmente, o único fim justificável da ação humana e critério de ordem social

Considerações Finais
Referências bibliográficas
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