Abstract
OBJETIVO: descrever uma proposta de monitoramento de crianças, no primeiro ano de vida, que não foram identificadas na triagem auditiva neonatal, mas apresentavam indicadores de risco para deficiência auditiva. MÉTODO: participaram do estudo 258 crianças de risco que haviam obtido o resultado "passa" no Programa de Triagem Auditiva Neonatal Universal da Maternidade Santa Isabel - Bauru/SP no período de junho a novembro de 2008. Foi aplicado, via telefone, um questionário de acompanhamento do desenvolvimento da audição e da linguagem, validado em estudo anterior, contendo questões sobre a audição e a linguagem. Para cada questão havia duas possibilidades de resposta "sim" ou "não" e considerou-se como "falha", a obtenção de pelo menos uma resposta "não". Tal resultado refletia no agendamento da criança para realização de uma avaliação audiológica imediata. RESULTADOS: o questionário foi aplicado com 169 famílias, com as demais não foi obtido contato. Deste total, 164 (97,04%) apresentaram resultado "passa" e cinco (2,96%) resultado "falha". Dentre as cinco crianças, apenas três compareceram para avaliação audiológica e destas, uma não apresentava alterações e duas apresentavam perda auditiva condutiva. Observou-se prevalências distintas entre os fatores de risco e não houve relação (p>0,05) dos mesmos com a evasão no processo de monitoramento. CONCLUSÃO: o monitoramento por meio de aplicação de questionário via telefone mostrou-se viável, entretanto, é necessário o desenvolvimento de estratégias que favoreçam sua execução.
Highlights
Newborn hearing screening (NHS) has been regarded as the most effective and recommended way to detect newborns at risk for hearing loss, enabling the identification and early intervention to maximize language development (1)
In more recent recommendation (JCIH, 2007)[2], the newborn must be monitored in accordance with the risk factor, going through at least one assessment by 24 or 30 months of age in case there is any indication of risk, or more frequently, in case of related indicators of risk to the hearing losses of delayed onset
The objective of the present study was to describe a proposal of monitoring of children in the first year of life that had not been identified in the newborn hearing screening, but presented risk indicators for hearing deficiency
Summary
Newborn hearing screening (NHS) has been regarded as the most effective and recommended way to detect newborns at risk for hearing loss, enabling the identification and early intervention to maximize language development (1). The Joint Committee on Infant Hearing (2) and the multiprofessional (1) Speech therapist; Master student of post graduation in speech pathology program of the College of Dentistry of Bauru – FOB- USP. (3) Speech therapist; Doctor teacher from Department of Audiology and Speech Pathology of the College of Dentistry of Bauru –FOB-USP. Conflict of interest: non-existent committee of hearing health[3] proposes several quality indicators for NHS programs, among which stands out: the achievement of the NHS for at least 95% of live births; the percentage of newborns who failed the test and retest must not exceed 4%; and of these, at least 90% must be submitted to audiological evaluation by three months of age; the rate of false-positive should not exceed 4%, and false-negative should be zero. In more recent recommendation (JCIH, 2007)[2], the newborn must be monitored in accordance with the risk factor, going through at least one assessment by 24 or 30 months of age in case there is any indication of risk, or more frequently, in case of related indicators of risk to the hearing losses of delayed onset
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