Abstract
Pensar a escola de outros modos é um dos objetivos deste artigo, que busca um modo de reafirmar a vida que pulsa na escola, especialmente diante do cenário atual de desgaste da educação. Através do texto, convida-se a pensar sobre o que se passa na escola como o espaço do instituído e o que o atravessa, impossível de ser previsto e controlado. Para tal tarefa, aposta-se nos encontros entre arte e educação, convidando a olhar para a escola pelo que é possível inventar e criar. No presente artigo, busca-se trazer à visibilidade a potência do mínimo através de cenas-imagens de escola e da parceria de produções de artistas visuais contemporâneos, como Hicham Benohoud e Luis Camnitzer. Cada um a seu modo, toma a educação como matéria-prima, colaborando para pensar as relações que envolvem arte e educação. Com esses artistas e com as cenas-imagens de escola, busca-se trazer a ideia de encontros em que a escola possa olhar para a arte como caminho para pensar as minoridades que nela convivem. Como autores de referência, destacam-se Foucault, Deleuze, Sílvio Gallo e Simon Rodríguez. A partir deste artigo, acompanhado do olhar lançado a cenas-imagens de escolas, das produções de artistas visuais e filósofos que ajudam a pensá-las, espera-se que mais pessoas se sintam tocadas ou convocadas a ouvir e sentir as coisas mínimas que, sem descanso, acontecem e podem ser percebidas por quem vive a escola por dentro. Afinal, que modos de habitar a escola somos capazes de inventar?
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