Abstract

Este artigo propõe um estudo crítico sobre os modos de leitura e ensino de história das artes e do modernismo africano aplicados à educação básica e superior brasileira, tendo como base os saberes da visualidade criados por artistas africanos. Em um primeiro momento, serão abordadas certas narrativas sobre o campo da história da arte no continente africano e sua relação com a produção modernista europeia, apresentando as fissuras e as violências epistemológicas que marcaram esse campo. Em seguida, serão discutidas as contribuições africanas para o debate sobre a modernidade artística, partindo da produção visual de alguns artistas modernos africanos, situando suas criações como coetânea e paralela a corrente principal do modernismo. Por fim, é apresentada uma análise crítica dos problemas e das possibilidades do ensino de história das artes africanas e suas culturas no contexto da rede de ensino brasileira, e como elas podem contribuir para a discussão sobre a importância de se reconhecer e valorizar a diversidade cultural e étnico-racial na educação.

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