Abstract
Este artigo apresenta certos aspectos da crítica à modernidade feita por Hannah Arendt. O percurso se baseia na exposição das princi-pais razões pelas quais a autora afirma que a característica fundamental da era moderna é a alienação do mundo. Esta alienação tem sua origem no descobrimento da América, na Reforma protestante e, sobretudo, no par formado pela invenção do telescópio e a filosofia de Descartes. De-pois de indicar os tipos de alienação do mundo correspondentes a cada um destes eventos, com destaque para o papel da ciência neste proces-so, apresenta-se certos desdobramentos contemporâneos desta alienação que talvez permitam avançar a hipótese de que, de um ponto de vista arendtiano, a ideia de hipermodernidade é mais pertinente que a de pós-modernidade.
Highlights
Y sí haremos, pues estamos en mundo tan singular, que el vivir sólo es soñar; y la experiencia me enseña que el hombre que vive, sueña lo que es, hasta despertar
It tells me how rigorous we need to be in order to take adequate measure of the world around us.”
Ao longo de todo o livro,Arendt apresenta e discute certos traços mais permanentes da condição humana — como a natalidade, a finitude, a vida, a artificialidade e a pluralidade — e discute especialmente as atividades correspondentes a algumas delas; discussão que forma a conhecida tripartição da vita activa em trabalho (labor), fabricação (work) e ação
Summary
MODERNIDADE E ALIENAÇÃO DO MUNDO EM HANNAH ARENDT Thiago Dias da Silva Doutor, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil thdiass@yahoo.com.br resumo: Este artigo apresenta certos aspectos da crítica à modernidade feita por Hannah Arendt. O percurso se baseia na exposição das principais razões pelas quais a autora afirma que a característica fundamental da era moderna é a alienação do mundo.
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