Abstract
A presente entrevista traz como seu escopo uma apresentação da experiência social e das principais categorias analíticas que compõem a teoria da aceleração social de Hartmut Rosa. De início, as questões conduzem o autor a uma recapitulação dos motivos que o levaram a desenvolver seu interesse pelo problema do tempo na modernidade hodierna, bem como da trajetória intelectual que o guiou a tal interesse. São expostas as consequências daquilo que Rosa diagnostica como uma sociedade de aceleração dessincronizada e destemporalizada, e, com elas, uma nova interpretação do fenômeno da alienação. Reivindicando-se como um herdeiro da teoria crítica da sociedade, Rosa também indica os traços gerais do referencial normativo de seu modelo crítico, examinando as máximas temporais que perfazem o ideal moderno de boa vida.
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