Abstract

O presente trabalho teve por objetivo desenvolver uma ferramenta capaz de expressar matematicamente a taxa de aplicação de fertilizante em função do tipo de dosador, inclinação longitudinal, inclinação transversal e velocidade de acionamento do dosador. Foram utilizados três dosadores helicoidais com dispositivos de descarga por gravidade, transbordo transversal e transbordo lateral e adotado o delineamento composto central rotacional, com três variáveis independentes. A partir dos modelos ajustados constatou-se que os dispositivos de descarga apresentam diferentes implicações em relação aos efeitos de inclinações longitudinais e transversais de operação. O dosador com descarga por gravidade demonstrou maior sensibilidade quanto aos efeitos das inclinações de operação e o dosador com descarga por transbordo lateral demonstrou menor sensibilidade. A análise de regressão demonstrou que todos os modelos foram significativos, sendo encontrados baixos erros relativos e absolutos dos dados previstos pelos modelos.

Highlights

  • Em se tratando da reposição de nutrientes em operação simultânea à semeadura, os componentes responsáveis pela dosagem de fertilizante são os mecanismos dosadores de fertilizante de semeadoras-adubadoras

  • Este autor observou que também ocorreu efeito significativo porém não foi possível observar tendências no comportamento pois para cada vazão, fertilizante e dosador, houve comportamentos diferentes

  • Segundo Rodrigues & Iemma (2009) o delineamento composto central rotacional (DCCR) utiliza combinações específicas das variáveis independentes a fim de que sejam explorados os seus efeitos com menos unidades experimentais (UE); para tanto, os tratamentos formaram um contraste ortogonal e as variáveis foram utilizadas na forma de códigos, sendo; -1,68; -1; 0; 1; 1,68

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Summary

Material e Métodos

O trabalho foi conduzido nas instalações do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Máquinas Agrícolas (LASERG), vinculado à Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Segundo Rodrigues & Iemma (2009) o DCCR utiliza combinações específicas das variáveis independentes a fim de que sejam explorados os seus efeitos com menos unidades experimentais (UE); para tanto, os tratamentos formaram um contraste ortogonal e as variáveis foram utilizadas na forma de códigos, sendo; -1,68; -1; 0; 1; 1,68. Para cada uma das variáveis independentes foram encontrados, na literatura, valores extremos já estudados, correspondendo aos códigos -1,68 e 1,68. Na Tabela 1 podem ser observados os valores absolutos correspondentes aos códigos para cada uma das variáveis independentes. A determinação desses últimos foi realizada por meio das Eqs. 3 e 4, respectivamente, para o que foram inserido, nos modelos, os mesmos valores de inclinações longitudinais, transversais e velocidade de acionamento utilizados em cada UE nas coletas de dados, sendo então comparados os valores previstos pelo modelo com os valores observados. Para comprovar tal comportamento foi realizada uma analogia entre os modelos e os coeficientes de variação em que: ER - erro relativo, % em módulo VO - valor observado, g min-1 VP - valor previsto pelo modelo, g min-1

Resultados e Discussão
Literatura Citada
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