Abstract

Desde os períodos mais remotos da história da humanidade, os Homens procuram aglomerar sua ocupação em áreas próximas à grandes corpos hídricos, contudo, tal herança histórica/cultural, resulta em ocupações que podem expor as pessoas a movimentos naturais do relevo contidos na abrangência das Bacias Hidrográficas, portanto, é de extrema importância mapear os locais mais suscetíveis aos deslizamentos para ordenar a ocupação urbana e/ou dimensionar os riscos associados a cada ocupação. Para tal existem diversas ferramentas que permitem reconhecer a suscetibilidade à deslizamentos, no entanto cada qual apresenta vantagens e limitações de aplicação. O presente trabalho tem como objetivo comparar o mapeamento de áreas suscetíveis a deslizamentos translacionais através do modelo SHALSTAB em áreas que apresentam baixa e elevada ocupação urbana. A comparação foi realizada através de um estudo de caso do mapeamento de áreas suscetíveis à deslizamentos translacionais nas Bacias Hidrográficas do Rio Cachoeira e do Rio da Prata, localizadas no município de Joinville/SC. Os resultados apontaram: que o relevo e a ocupação urbana são aspectos de grande relevância atribuídas ao modelo SHALSTAB para ocorrência de deslizamentos e que as áreas com elevada urbanização não apresentaram bom desempenho na previsão dos eventos de deslizamentos, entretanto, o modelo SHALSTAB se mostrou útil na orientação e direcionamento das áreas de expansão urbana.

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