Abstract
O artigo apresenta a discussão sobre moda e biopoder por meio da nudez presente nas performances da artista italiana Vanessa Beecroft para grandes marcas de moda entre 1996 e 2003 via revisão bibliográfica integrativa. Questiona de que maneira a moda se projeta no corpo e excede a matéria e o vestido no contemporâneo. O corpo ocupa papel central dentro das inúmeras representações visuais veiculadas na mídia. Parâmetros classificam e regulam os corpos. Modelos são idealizados e propagados em páginas de revistas, jornais, nas redes sociais etc. Sabe-se que o biopoder regula a vida e isto significa regular as práticas discursivas sobre o corpo. Como resultados, compreende-se que o corpo documenta relações de poder, que o constituem dentro de discursos que o regulam, ora produzindo subjetividades transitórias, ora dessubjetivando o corpo, permeando as práticas disciplinares e os saberes que dão forma e o normatizam.
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