Abstract

Este artigo tem por objetivo realizar uma leitura da obra de Mira Schendel a partir de duas de suas monotipias da série Escritas únicas, de 1964-1965. Estas obras nos ajudarão a entender mais precisamente a relação entre “signo” e “sigilo”, palavras manuscritas nas referidas monotipias. Signo, sigilo são formas de orientação, primeiro por um tipo de materialidade praticamente indistinta da escrita e do traço que a artista desenvolveu com a técnica da monotipia; segundo, essa escrita é um fato que constitui a ética e a estética de Mira Schendel e talvez ela esteja atravessada pelo cruzamento de fronteiras entre países, linguagens, campos semânticos e pictóricos, mas sobretudo pelo que ela identificou como símbolo e vivência imediata.
 DOI: https://doi.org/10.14195/2182-8830_7-1_4

Highlights

  • This article aims to carry out a partial reading of Mira Schendel’s work from two of her monotypes of the Unique Writings series, from 1964-1965

  • A partir desta breve definição, buscaremos entender como a escrita da Mira Schendel produz signos sensíveis, procedimento muito próximo de biogramas, isto é, o que gostaríamos de chamar de pequenas unidades de vida, seus traços, onde letra e linha estão em uma estreita relação com a própria vida e técnica de impressão

  • A distinção entre palavra e imagem se torna mais complexa, pois o

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Summary

Introduction

This article aims to carry out a partial reading of Mira Schendel’s work from two of her monotypes of the Unique Writings series, from 1964-1965. Mira Schendel tem muito a nos ensinar sobre a construção sensível do signo, pois ela o inscreve claramente sob um tipo de sigilo com uma clareza gráfica que unifica a letra manuscrita e o traço sobre o papel.

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