Abstract

A orientação mercantilista foi determinante para o direcionamento da mineração como uma das principais atividades econômicas da realidade colonial e que teve o trabalho escravo como mão-de-obra fundamental. A partir da atividade mineradora, definiram-se relações sociais entre variados agentes históricos, diretamente implicados na configuração social dos futuros Estados-Nacionais nas Américas e com o desenvolvimento do capitalismo industrial na Europa. Este texto tem o propósito de promover o debate em torno do contexto de mineração colonial nas Minas Gerais, principal foco de mineração no Brasil. Trata-se aqui a história e arqueologia da mineração em uma perspectiva de palimpsestos da memória, história bastante complexa e profunda, marcada por uma longa duração dos conflitos demarcados pelos interesses minerários de grandes empresas de mineração que desde sempre exploram estas terras. Para tanto, serão desenvolvidas reflexões a respeito da história da mineração, suas técnicas e tecnologias, as tensões entre os agentes e agências envolvidos; os impactos ambientais; as interlocuções entre objetos e (i)materialidades.

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