Abstract

ResumoFundamentoA prevalência e o significado da microalbuminúria não foram bem estudados em pacientes com diferentes subtipos de insuficiência cardíaca.ObjetivoA prevalência e o significado da microalbuminúria não foram bem estudados em pacientes com diferentes subtipos de insuficiência cardíaca. Portanto, nosso objetivo foi investigar a frequência e o valor prognóstico da microalbuminúria em pacientes hospitalizados por insuficiência cardíaca aguda (ICA) com fração de ejeção preservada (ICFEp), fração de ejeção de faixa média (ICFEfm) e fração de ejeção reduzida (ICFEr).MétodosTodos os pacientes adultos consecutivos encaminhados ao hospital devido a ICA entre junho de 2016 e junho de 2019 foram inscritos. A microalbuminúria é definida como o nível de albumina urinária para relação de creatinina (AURC) na faixa de 30–300 mg/g. A mortalidade hospitalar foi o critério de valoração deste estudo.ResultadosDos 426 pacientes com ICA (idade média de 70,64 ± 10,03 anos, 53,3% do sexo feminino), 50% tinham ICFEr, 38,3% tinham ICFEp e 11,7% tinham ICFEfm na apresentação. A prevalência de microalbuminúria foi de 35,2%, 28,8% e 28,0% em ICFEr, ICFEp e ICFEfm, respectivamente. Um total de 19 (4,5%) pacientes morreram durante o curso intra-hospitalar, e a mortalidade intra-hospitalar foi maior em pacientes com ICFEr (6,6%) em comparação com pacientes com ICFEr (2,5%) e ICFEfm (2,0%). A análise multivariada mostrou que a presença de microalbuminúria previu mortalidade intra-hospitalar em pacientes com ICFEr e ICFEfm, mas não em ICFEp.ConclusãoEmbora a microalbuminúria fosse comum em todos os subgrupos de pacientes com ICA, descobriu-se que ela prediz o prognóstico apenas em pacientes com ICFEr e ICFEfm.

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