Abstract

Em ciência da informação e da comunicação, a noção de dispositivo foi analisada do ponto de vista de seu papel mediador através de objetos concretos do contexto global das organizações. Uma síntese desses trabalhos propôs uma tipologia em três categorias. Uma, estaria focada nos dispositivos como elementos relacionados em uma lógica de análise dos agenciamentos; a outra, que agrega mediação à anterior, analisaria os dispositivos sociossignificantes em abordagens sociotécnicas ou semiotécnicas em uma lógica analítica; a terceira, incluindo uma ideologia, consideraria um agenciamento político em uma lógica crítica (APPEL; HELLER, 2010). Esta pesquisa, que faz parte de um conjunto de trabalhos desenvolvidos em uma equipe que trabalha na organização dos conhecimentos e das mediações[1], organiza-se em torno da definição do conceito de dispositivo documentário e analisa as possíveis extensões espaciais e temporais e as imbricações eventuais que o constituem. Ela propõe um retorno aos trabalhos de Paul Otlet e sua reivindicação à universalidade, em seguida discute sua posição de precursor e de inscrição no Registro da Memória do Mundo.
 [1] Equipe Mediações em  Informação e Comunicação Especializada (MICS), Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ciências Sociais (LERASS)

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