Abstract

Uma metodologia de Custeio para Ergonomia é apresentada neste artigo. Aqui o custeio é construído em paralelo ao processo da Análise de Ergonomia. Faz-se uma breve revisão da literatura. Essa metodologia de custeio abrange uma estimativa inicial de custos e a posterior aferição desses custos, decorrentes da ausência de Ergonomia no delineamento das situações em estudo; num outro momento, são feitos os cálculos dos custos das correções, ou investimentos necessários e a avaliação dos benefícios aportados pela nova concepção. A aplicação dessa metodologia é exemplificada em um estudo de caso de uma cozinha industrial, onde foi realizada uma Análise Ergonômica do Trabalho. No estudo de caso, a ausência de ergonomia é caracterizada por indicadores econômicos de efetividade na empresa. Conclui-se que essa metodologia de custeio mostra como problemas no desempenho impactam no negócio, economicamente, caracterizados em saúde, qualidade de vida e produtividade no trabalho. Nesse sentido, acredita-se ter contribuído com o estado da prática, contabilizando os custos e avaliando a viabilidade da solução.

Highlights

  • Segundo mencionou Iudícibus (1995), “tem sido inegável o sucesso, na esfera gerencial, dos conceitos e técnicas de gestão estratégica de custos”

  • Já foi demonstrado que melhoria de qualidade reduz custos, em todas as fases do ciclo de desenvolvimento de um produto, principalmente na fase de projeto, com “métodos de planejamento estatístico de experimentos, em particular o método de Taguchi”; em que os componentes básicos do custo são: matéria-prima, energia, mão-deobra, despesas provenientes de produção de itens defeituosos, recursos utilizados em itens defeituosos, resíduos resultantes da produção, etc

  • Isso ocorre em termos de melhorias em diversos aspectos do processo, tais como: produtividade, qualidade da produção, redução de erros, moral dos trabalhadores, entre outros, e que, em todos os casos, podem ser traduzidos em resultados financeiros

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Summary

INTRODUÇÃO

Segundo mencionou Iudícibus (1995), “tem sido inegável o sucesso, na esfera gerencial, dos conceitos e técnicas de gestão estratégica de custos”. Apesar de alguma resistência quanto aos novos conceitos, técnicas e métodos, como os do Life-Cycle Costing, Target Costing, Activity Based Costing, entre outros, sob as premissas mais variadas, as empresas de ponta vêm adotando tais procedimentos porque “melhoram a qualidade dos indicadores contábeis, dando condições para diminuir custos desnecessários (que não agregam valor), aumentando os lucros” (op.cit., 1995). A Ergonomia, aliada ao movimento da qualidade, coloca-se como uma base para a proposta de melhoria contínua dos processos produtivos. Isso ocorre em termos de melhorias em diversos aspectos do processo, tais como: produtividade, qualidade da produção, redução de erros, moral dos trabalhadores, entre outros, e que, em todos os casos, podem ser traduzidos em resultados financeiros. Apresenta-se uma metodologia de Custeio para Ergonomia (MAFRA, 2004), na qual o custeio é construído simultaneamente ao processo da análise das atividades de trabalho. Schramm (apud YIN, 2001)

CONTEXTO REFERENCIAL
CUSTEIO BASEADO NA ANÁLISE DE ERGONOMIA
APLICAÇÃO DA METODOLOGIA NO ESTUDO DE CASO
Estrutura e Organização da Produção
Analise Global e Demanda Ergonômica
DISCUSSÃO
Findings
CONCLUSÃO
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