Abstract

In the so-called globalized economy, in concomitance with the expansion of capital, massive technological advances have produced, on the one hand, unprecedented possibilities for the circulation of information and resources, as well as displacements of populations that can assume post- or transnational identities (DE FINA & PERRENNO, 2013). On the other hand, the logic of globalization and the fractionation of production chains have meant in many contexts a deepening of social differences, and language has become an even more relevant part in this stratification process, often mediating categorization processes that organize and legitimize inequality (HELLER, 2011). Such phenomena have brought new challenges for language studies interested in understanding what is happening in scenarios of great sociolinguistic diversity, more evident in some scenarios than in others, in general as observed by the centers or peripheries of capitalism. The Covid-19 pandemic made it even more complex to understand the contradictions of capitalism and its relations with language in these scenarios by causing sudden changes in interactional dynamics and in people's flows. This dossier brings together works that examine concepts that have entered the core of the discussion in Applied Linguistics and Sociolinguistics in the last 15 years, such as post-nationalism, language mercantilization and linguistic repertoires, among others, based on studies located in localized scenarios.

Highlights

  • Na assim chamada “nova economia globalizada”, em concomitância com a expansão do capital, avanços tecnológicos maciços produziram possibilidades inéditas de circulação de informações e recursos, além de deslocamentos de populações que podem assumir identidades pós- ou transnacionais (DE FINA; PERRINO, 2013)

  • Conforme apontaram De Fina e Perrino (2013), complica-se “a distinção ‘micro-macro’ pela introdução de distinções e dinâmicas de escala mais fina”, questiona-se “a visão de que comunidades de fala sejam relativamente homogêneas, compartilhando repertórios linguísticos e crenças, e presas a locais específicos”; enfatiza-se a “tensão entre homogeneização e diferenciação nas práticas, ideologias e identidades de linguagem”; e assim avança “a reavaliação crítica da concepção padrão de línguas como códigos que podem ser facilmente separados um/a de outro/a e que estão ancorado/as em comunidades de fala distintas e estanques” (p. 510)

  • Saudando os 30 anos da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), confiamos que este dossiê possa fazer uma contribuição singela e crítica, ao reunir os trabalhos dos autores dos artigos e nossas interlocuções para articular o que entendemos sobre casos de mercantilização da linguagem no capitalismo tardio e assim gerar mais inteligibilidades sobre a vida contemporânea e sobre a linguagem como terreno de disputas e de produção de desigualdades a compreender e desafiar

Read more

Summary

Introduction

Na assim chamada “nova economia globalizada”, em concomitância com a expansão do capital, avanços tecnológicos maciços produziram possibilidades inéditas de circulação de informações e recursos, além de deslocamentos de populações que podem assumir identidades pós- ou transnacionais (DE FINA; PERRINO, 2013).

Results
Conclusion
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call