Abstract
A gestão do risco de preço é ainda pouco utilizada pelo sojicultor, muitas vezes devido à falta de conhecimento. Objetivou-se avaliar se o Mercado de Opções atende à finalidade de proteção de preços (“hedge”) para a soja. Foram calculados o custo operacional efetivo [COE] e a margem de contribuição operacional efetiva [MCOE] para a safra de soja 2015/2016, utilizando-se os dados de uma propriedade rural de Cascavel-PR. Simulou-se o uso do Mercado de Opções na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros [BM&FBOVESPA], utilizando-se dois preços de exercício [Pe] negociados sobre o contrato futuro de soja K16, considerando-se os valores das compras a prazo com insumos e os seus vencimentos. A MCOE obtida após a simulação foi comparada a MCOE obtida sem “hedge”. Foram calculadas a correlação e as bases diárias, considerandose os preços no mercado futuro (BM&FBOVESPA) e no mercado físico, na Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Estado do Paraná [SEAB], entre 30 de março de 2015 e 28 de abril de 2016. A correlação obtida foi de 0,82 e as bases diárias foram sempre negativas. Os resultados da simulação na BM&FBOVESPA foram negativos para ambos os Pe, visto que o mercado era altista, assim, a Opção não é exercida e o prejuízo limita-se ao prêmio pago pela Opção. Esses resultados negativos reduziram a MCOE em 7,31% e 1,97%. Buscar o conhecimento e a compreensão dos riscos e do funcionamento desse Mercado é fundamental para que o sojicultor obtenha sucesso.
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