Abstract

O(s) romance(s) de Kazuo Ishiguro coloca(m) em questão a memória humana - sua capacidade, confiabilidade, falibilidade e combustibilidade assim como, sua representação em uma esfera individual, coletiva e cultural. Em The remains of the day (1989), Ishiguro confronta o leitor com a figura de Stevens que constrói uma narrativa do “eu” por meio de um processo de rememoração. Como a memória de Stevens aparece distante das recordações levantadas por outras testemunhas, lidar com a confiabilidade desse narrador-personagem tratando-se da reconstrução de um passado histórico se torna problemático. Este trabalho pretende oferecer uma leitura sobre o tema da memória no romance The remains of the day, de Kazuo Ishiguro, com enfoque na sua representação individual e coletiva - isso, por meio, principalmente, da teoria de Maurice Halbwachs sobre a memória individual e coletiva. Esse diálogo evidencia que a dimensão social tem efeito sobre a forma como o protagonista relembra sua própria estória e configura o passado do(s) Outro(s).

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