Abstract

Dialogando com o campo de pesquisa historiográfica acerca do Ressentimento na História, este trabalho de história da educação encaminha o olhar para a instrução pública primária na Província do Paraná, na região sul do Brasil, na segunda metade do século XIX, mais especificamente, entre os anos de 1853-1889. O objetivo do artigo é a identificação de alguns dos ressentimentos que perpassavam as relações dos envolvidos com a instrução pública primária na província do Paraná – presidentes de província, professores, alunos, inspetores – e o lugar que este sentimento ocupava na vida e na ação educacional desses sujeitos. As fontes interrogadas são, principalmente, correspondências e ofícios trocados entre os partícipes do ensino paranaense e o registro memorialístico de Albino José da Silva sobre a escola primária em que estudou. Inicialmente, identifica-se a presença do ressentimento decorrente das ações e limitações dos adultos responsáveis pela organização e implementação da instrução pública na província paranaense. Em seguida, efetua-se operação semelhante, mas a partir das experiências pessoais do memorialista Albino Silva. Além de identificar o ressentimento que a dureza de sua infância lhe despertou, procura-se, ainda, observar as reações que ele produziu a tal sentimento já na vida adulta.

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